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BALCÃS
-
Kosovo, Macedónia do Norte, Albânia e Corfu

 

Viagem realizada em Junho de 2022.

Moeda Local:

Kosovo - Euro

Macedónia - Dinar macedónio

Albânia - Leque albanês

Grécia - Euro

Nota: em todos os países aceitam pagamento em euros, podendo dar troco na mesma moeda ou na moeda local. No entanto, só aceitam notas.

Diferença horária:

+1 hora no Kosovo, Macedónia e Albânia

+ 2 horas na Grécia

A tratar antes da viagem:

Seguro de viagem aqui

O cartão do cidadão é aceite em todos os países. Confirmem a data de validade.

PERCURSO

Dia 1 - Porto - Pristina

Dia 2 - Pristina - Prizren

Dia 3 - Prizren - Skopje - Matka Canyon 

Dia 4 - Skopje - Ohrid 

Dia 5 - Ohrid - Tirana

Dia 6 - Tirana - Berat - Dhermi

Dia 7 - Dhermi - Himare

Dia 8 - Himare - Syri Kalter - Gjirokaster - Ksamil 

Dia 9 - Ksamil

Dia 10 - Ksamil - Corfu

Dia 11 - Corfu

Dia 12 - Corfu - Porto

Dia 1 - Pristina (KOSOVO)

Saímos do Porto em direção a Pristina e fizemos escala em Genebra.

Combinámos com os donos do apartamento que alugámos irem-nos buscar ao aeroporto, mas há também a opção de autocarro a 3 euros, na linha 1A. 

Pristina surpreendeu-nos bastante pela positiva. É uma cidade muito jovem, como que parada nos anos 90. Foi dos locais onde nos sentimos mais seguros em viagem. Mesmo à noite haviam bastantes crianças na rua, sozinhas, a brincar. Os cafés são bastante convidativos e há um em cada esquina. 

Nota-se muito o quão agradecido está este povo aos E.U.A. por os ter ajudado a sair da Guerra. Podemos ver as bandeiras do Kosovo, Albânia e E.U.A em muitos locais.

Os bairros mais antigos estão nos arredores. Se quiserem ter algum contacto mais genuíno, aconselho a afastarem-se um bocadinho do centro. 

Ainda se vêm prédios com marcas de guerra e de aspeto antigo mas os Kosovares estão a tentar recuperá-los aos poucos e a nossa ajuda é fundamental.

Locais a visitar:

- O mercado ao ar livre

- Torre do relógio

- Museu etnográfico Emin Gjiku

- Monumento à irmandade

- Mesquitas

- Biblioteca nacional

- Boulevard Madre Teresa

- Monumento Newborn

- Monumento às mulheres (Heroinat)

- Catedral Madre Teresa

DICAS:

- Façam uma estimativa do que vão gastar, levantem euros para levar e transfiram também algum dinheiro para o Revolut. Assim, podem levantar nos países em que a moeda local é diferente.

- O único país onde poderão usar a internet com o tarifário português é na Grécia, por isso atenção aos dados móveis.

- Levem sempre os contactos de emergência e verifiquem os conselhos aos viajantes no portal das comunidades.

Sugestão de alojamento: Pristhtina Newborn ABC room: a anfitreã é muito simpática mas o marido tem uma personalidade que nos causou algum desconforto (talvez muito marcada pela guerra e por ser um país ainda muito fechado). Há que saber lidar com as diferenças. No entanto foram muito prestáveis, até nos marcaram restaurante para o jantar. O quarto tem uma ótima localização mas a limpeza poderia ser melhor. 

Sugestão de refeições: 

Liburnia (ótima comida local)

Merry (pequeno-almoço muito bom e barato)

Ma Belle para o lanche.

DIA 2 -Pristina e Prizren (KOSOVO)

Da parte da manhã visitámos o que ficou por ver no dia anterior, uma vez que o tempo ficou um pouco melhor.

Consultámos o horário dos autocarros do Kosovo neste site

Os autocarros ainda são à maneira antiga. O bilhete compra-se no autocarro e é o revisor que vai ao vosso lugar vender o bilhete. Será sempre à base da confiança de que ainda há lugares no autocarro. A maior parte das vezes não se encontram sequer pessoas nas estações para dar informações.

Almoçámos na estação e às 13h30 apanhámos comboio para Prizren, que chegou às 15h15.

Ficámos bastante surpreendidos com as paisagens bastante verdes que encontrámos pelo caminho.

Tentámos comprar logo bilhete de autocarro para o dia seguinte na estação, mas não estava ninguém que nos atendesse. Uns senhores que estavam nos cafés foram chamar outro senhor (que demorou bastante a vir) e este então fez-nos uma espécie de reserva no autocarro. Pagámos de imediato e ficámos receosos de não ter lugar, mas a verdade é que não vale a pena. Eles não stressam por nada e confiam sempre.
Quando chegámos apanhámos táxi para nos levar ao hotel uma vez que estava a chover, e ainda era cerca de 1km.

Neste país é normal a mesma pessoa falar sérvio, albanês e turco, devido a todas as influências que este país teve. 

À noite apanhámos um festa onde pudemos ver danças tradicionais.

O que visitar:

- Ponte de pedra

- O castelo ao por do sol (há vários caminhos possíveis, o melhor será perguntar qual o melhor para lá chegar. Cuidado com a chuva que pode deixar o caminho mais perigoso. Há um caminho logo atrás da mesquita.)

- Igreja de Nossa Senhora de Ljevis

- Mesquita Sinan Pasha

 

DICA:

- Podem visitar o Mosteiro Gracanica que fica a cerca de 15 minutos de Pristina.

- Convém levarem um mapa com a localização e morada do hotel porque os taxistas parecem não estar muito familiarizados com os nomes.

Sugestão de alojamento: Hani I Vjeter Boutique Hotel: quartos por cima do restaurante com uma decoração bastante típica e um terraço. O quarto é enorme. O pequeno-almoço é bom e os funcionários são muito prestáveis.

Sugestão de restaurantes:

Restaurante do hotel - muito bom com comida típica

Saray sweet mesmo ao lado do hotel para comerem doces típicos. O difícil é mesmo escolher.

DIA 3 - Skopje e Matka Canyon (MACEDÓNIA DO NORTE)

Às 9h da manhã apanhámos o autocarro no centro da cidade, que é outro ponto de paragem do autocarro para além da estação central. Fica a 2 minutos a pé do hotel e tivemos a amável companhia da nossa anfitriã.

A viagem demorou cerca de 2h20 até Skopje. 

Apanhámos táxi até ao hotel para deixar as malas e depois começámos o nosso passeio. Nesta cidade fazia bastante calor apesar de o tempo estar um pouco encoberto.

A comida deixou um pouco a desejar. Adorámos a comida Kosovar mas a da Macedónia torna-se bastante repetitiva e é tudo muito à base de grelhados.

Locais a visitar:

- Miradouro millennium cross

- Memorial madre teresa

- Igreja São Constantino e Santa Helena

- Porta Macedónia

- Ponte da arte

- Ponte de pedra

- Praça Macedónia

- Fonte das mães

- Hamam Daut Pasha

- Carsija, mercado (old bazaar)

- Igreja Sveti Spas

- Fortaleza ao por do sol (entrada em frente à mesquita, por trás do old bazaar)

- Igreja de São Clemente de Ohrid

Depois de visitar a cidade alugámos carro na Interways para aproveitar o final de tarde no Matka Canyon, que fica a cerca de 30 minutos de carro da cidade. 

Convém deixar o carro nos locais de estacionamento próprios e onde hajam outros carros, para tentar evitar roubos. Depois do estacionamento têm de andar um bocadinho até chegar à parte do mosteiro e dos barcos.

Nós fizemos um passeio de barco pelo lago e visitámos uma gruta, que dura cerca de 30 minutos. A visita à gruta encarece o preço e do nosso ponto de vista não vale a pena, é uma gruta pequena e banal.

À noite aproveitámos para conhecer mais do ambiente da cidade. Temos que dizer que adorámos. Mais uma cidade jovem, cheia de vida e com edifícios bastante bonitos. Íamos com expetativas bastante baixas, que foram largamente superadas. Gostámos especialmente da parte do old bazaar, cheio de cafés e com restaurantes com ar bastante acolhedor. 

A título de curiosidade, reparámos que tanto o Kosovo como a Macedónia têm casinos por todo o lado, até em estações de serviço.

DICA:

- Façam o upload dos mapas dos países antes da viagem e usem em offline.

- De notar que apesar de a viagem de autocarro demorar aquele tempo estimado, há sempre tempo extra perdido nas fronteiras. 

- Têm também a opção de fazer as walking tours gratuitas e aprender um bocadinho mais. Podem ver mais informação aqui.

- Alugar o carro num local e deixá-lo num local diferente encarece muito o aluguer. Nós optámos por fazê-lo para não termos de voltar a locais anteriores e a viagem fluir melhor mas podem ter sempre isto em conta.

Sugestão de alojamento: Hotel Gold: confortável e limpo, apenas esperávamos mais do pequeno almoço. E não se enganem, no galheteiro aquele líquido quase transparente é mesmo óleo e não azeite. O hotel tem lugar de estacionamento.

Sugestão de restaurante: 

Pcela, um restaurante que nos foi recomendado por um local mas apesar de o ambiente ser agradável, a comida foi intermédia.

DIA 4 - Ohrid (MACEDÓNIA DO NORTE)

De manhã cedo rumámos a Ohrid, tínhamos cerca de 3h de viagem pela frente.

Fomos diretos ao mosteiro de Saint Naum. O mosteiro fica dentro de um "complexo" com locais para caminhadas, fazer praia e restaurantes flutuantes. Está muito bem cuidado e é muito bonito.

Parámos num miradouro e depois seguimos para a baía dos ossos, um museu também flutuante, mas estava fechado. 

Era hora de seguir até à cidade de Ohrid.

Locais a visitar:

- Cidade antiga

- Casa Robev 

- Igreja de Santa Sofia

- Igreja Plaosnik

- Igreja de São João

- Anfiteatro

- Forte de Samuel

A meio da tarde entregámos o carro a um senhor da companhia, que se encontrou connosco onde foi mais apropriado. Não achem estranho caso não recebam um comprovativo de que está tudo bem com o carro, uma vez que o deixaram num local diferente do de levantamento. Só depois de comunicarem com o local de levantamento é que confirmam se está tudo bem e desbloqueiam o dinheiro da caução, caso seja aplicável. É tudo muito à base da confiança por estes países.

A Macedónia do norte é um país muito bonito mas foi o que menos nos cativou em relação à comida e amabilidade das pessoas.

DICAS:

- Se quiserem ir a banhos, talvez seja boa ideia passarem por Trpejca.

- Às segundas-feiras é quando a maior parte dos monumentos fecha.

- Levem moedas para as portagens. Há portagens de 5 em 5km ou 10 em 10km.

Sugestão de alojamento: Ohrid boutique apartments - Apartamento excelente e limpo.

Sugestão de refeições:

Restaurant Antico, boa comida e acolhedor.

DIA 5 - Tirana (ALBÂNIA)

Antecipadamente comprámos bilhete na Flixbus com destino a Tirana. Optámos por ir a pé desde o apartamento até à estação. Ainda tivemos tempo de tomar o pequeno-almoço e de "validar" os bilhetes. Neste caso têm de pagar uma taxa para vos darem os bilhetes oficiais. Não estejam à espera de um autocarro Flixbus como em Portugal. O que nos apareceu foi um shuttle um pouco gasto. Foram cerca de 3h até Tirana com direito a uma paragem para descansar ou ir à casa de banho. 

Chegados a Tirana apanhámos táxi para o apartamento.

Fomos almoçar e depois começámos a visita pela cidade:

- Parque Rinia

- Reja: arte em forma de nuvem

- Praça Skanderberg

- Bunk' Art 2

- Mesquita Et'hem bey

- Monumento à amizade

- Forte de Justinian

- Ponte Tanner

- Pirâmide (estava em obras)

- bairro Blokku

- Sky Tower city view (não dava para aceder ao topo)

Não se pode dizer que seja uma cidade muito bonita. Já é muito desenvolvida, com muitos prédios novos e outros tantos em construção. As pessoas são muito bem parecidas e evoluídas e nota-se diferença em relação às outras capitais que visitámos. 

No entanto, a cidade é cheia de vida e jovem, talvez o local ideal para estudantes, com ótimos locais para convívio.

DICAS:

- Quase em todo o lado só aceitam dinheiro.

- Visitar o Komiteti café.

- Necessitámos de internet para comunicar com a pessoa que nos ia levar ao apartamento e como os dados móveis são pagos, optámos por ir a um café.

- Há vários locais que parecem fantásticos para visitar mais a norte de Tirana mas nós não dispunhamos do tempo necessário e por isso optámos por rumar a sul.

Sugestão de alojamento: Brick Studio Apartments (muito cómodo e bem localizado, apenas com o senão de não ter elevador)

 

Sugestão de refeições:

Shendevere (bom sítio para degustação de vinhos),

Artistrue (ótimas bebidas)

A la Santé (ter a atenção em pedir um prato de acompanhamento que normalmente é separado da proteína),

Reka (sítio mimoso para bolos e gelados)

Mulliri Vjeter (para pequeno-almoço).

Dia 6 - Berat

De manhã cedo fomos até ao ponto de encontro para levantar o carro que nos ia acompanhar nos próximos dias.

Após 1h40 estávamos em Berat, a cidade das mil janelas e património da humanidade.

Visitámos os dois lados do rio mas estava um calor infernal, só apetecia procurar a sombra. Por este motivo não subimos ao castelo, mas recomendamos a fazê-lo. 

O destino final do dia seria Dhermi. Ao longo do caminho fomos apreciando a paisagem costeira e a travessia pelo parque nacional Llogara, que é estonteante.

Passámos na praia de Palasa e à noitinha fomos fazer compras a Dhermi, para o almoço do dia seguinte.

Esta zona está em crescente desenvolvimento. Estão a ser construídas estradas novas e muitos edifícios. Na cidade de Dhermi é caótico andar com o carro e há bastantes estrangeiros.

DICAS:

- Fizemos a reserva do carro através do booking mas não mencionava nada sobre um taxa extra por devolução do carro num local diferente. Tivemos de pagar, obviamente, mas a rent-a-car deu-nos a papelada necessária para pedir o dinheiro de volta à booking, uma vez que os clientes já se costumam queixar.

- Se tiverem hipótese, podem optar por fazer uma refeição no Llogara Tourist Village ou Taverna Hibraj, em pleno parque natural.

- Antes de Vlore vimos umas salinas cor de rosa que pareciam bastante interessantes: Panaja.

- Levem repelente de melgas ou citronela convosco para os jantares, a vossa refeição pode tornar-se numa dor de cabeça.

Sugestão de alojamento: Golden View Residence (confortável, com vista privilegiada para o mar ao pequeno-almoço, mas o quarto era um pouco pequeno.

 

Sugestão de refeições:

Wildor em Berat para comida típica. As doses são bastante generosas.

Taverna Fevan em Dhermi: gente acolhedora, comida caseira e ótima vista para o almoço (ao jantar não deu para aproveitar).

Dia 7 - Dhermi/Himare

Às 9h30 começámos a viagem de barco pelas praias da zona, algumas apenas acessíveis de barco.

Saímos de Himare com a empresa Himare seas the day.

A tour chama-se "Grama Bay tour" e fizemos várias paragens pelo caminho para nadar em praias desertas ou quase desertas, visitámos grutas (uma delas com acesso apenas a nado para ouvir o eco e barulho do bater das ondas) e por fim parámos na famosa Grama bay, onde tivemos mais tempo para almoçar e aproveitar o sol. Esta praia é das mais bonitas onde já passámos, com uma paisagem incrível. O snorkeling é que não é tão bom como estávamos à espera.

No final da tour, por volta das 14h, fizemos praia em Himare.

DICAS:

- Levem sapatos de andar na água porque as praias têm todas pedras e fica mais confortável.

- Levem snacks.

- Levem proteção de água para máquinas e telémóveis.

- Marquem o hotel diretamente com eles, que têm preços mais acessíveis.

 

Sugestão de alojamento: Aphrodite garden rooms and apartments (muito bom, limpo, com uma boa vista e refeições maravilhosas. Podem marcar o vosso jantar ou almoço.

 

Sugestão de refeição: Hotel

Dia 8 - Porto Palermo, Syri i Kalter e Gjirokaster

Começámos o dia a descer no mapa passando por Porto Palermo, Borsch e com paragem na praia de Buneci.

Mais uma vez, praia praticamente vazia. Na verdade são duas praias, ambas boas.

O almoço foi no restaurante da praia, que recomendamos muito.  

Após o descanso da parte da manhã, fomos até Syri i Kalter, o olho azul, numa viagem que durou cerca de 1h. É uma nascente de água com mais de 50m de profundidade. Sinceramente tinha ideia que era bonito mas nunca imaginei o quanto. Após deixarmos o carro um pouco depois de uma capela que se encontra do lado esquerdo, fizemos um percurso a pé de cerca de 20 minutos. Acabou por demorar mais porque estava bastante calor, tem algum desnível e estávamos sempre a parar para tirar fotos. O caminho é feito por alcatrão e muito fácil de fazer.

Após voltar ao carro, tínhamos mais 1h de viagem até Gjirokaster. Foram viagens cansativas porque algumas estradas eram por meio de montanhas e apesar de serem poucos quilometros, demora-se mais tempo.

A parte mais antiga desta cidade é património da humanidade por ser considerada uma cidade otomana bem preservada e com os seus telhados de pedra muito característicos. Vale bem a visita.

Destino final: Ksamil. Já chegámos perto da hora de jantar e a tempo do por do sol. 

Ksamil faz lembrar Albufeira, no Algarve. Está cheia de hotéis, com muitas pequenas praias com espreguiçadeiras repletas de gente, muitos restaurantes e animação noturna.

DICAS:

- Podem passar a noite em Gjirokaster se quiserem aproveitar melhor a cidade e a visita ao castelo. Nós não o fizemos por falta de tempo.

- Todas as praias têm espreguiçadeiras à espera que os turistas paguem para lá ficar. No entanto, nós tentávamos sempre encontrar um bocadinho de areia livre para evitar esta despesa.

Sugestão de alojamento: Hotel Sunway. Recomendamos muito pela localização e amabilidade dos donos. Todos os dias variavam o pequeno-almoço com produtos típicos, estavam sempre disponíveis para qualquer questão, os quartos estavam limpos e como é um local de difícil estacionamento, eles próprios estacionam o "nosso" carro num parque deles. Ficámos aqui duas noites.

 

Sugestão de refeição:

Bushi (restaurante da praia com comida boa e localização excelente).

Guvat em Ksamil (é um restaurante mais caro para o normal deles, que nos foi recomendado por um local, com bom ambiente mas que não nos convenceu muito)

Dia 9 - Ksamil

Como disse, as praias mais no centro da cidade são bastante lotadas e nós queríamos fugir a isso. Visitámos a Paradise e a Lori beach mas fomos fazer praia à Pema e Thate. Tem lugar de estacionamento em terra batida e vista para Corfu mas não foi das melhores praias em que estivemos. Foi a única em que vieram reclamar connosco por não estarmos nas espreguiçadeiras.

Fomos até à Mirror beach. A ideia era fazer praia mas não achámos nada de especial e acabámos apenas por almoçar por lá.

Recomendaram-nos a Shpella, que até nos pareceu boa mas não conseguimos encontrar a entrada. Acabámos por passar a tarde na Gjiri i Hartes. A praia é boa, não muito grande e mais uma vez, cheia de gente.

Ao final do dia passámos pelo parque de Butrint e podem-se visitar as ruínas romanas por cerca de 8.5 euros.

DICAS:

- Sinceramente achámos as praias mais a norte mais bonitas e com menos gente do que em Ksamil ou arredores. Se pretendem sossego, recomendamos ficarem por outra zona.

- Olhem para a natureza ao vosso redor, vão acabar por encontrar muitos insectos diferentes. 

- Saranda tem uma praia grande e é uma típica cidade para viver. Ksamil é mais cidade de praias e talvez tenha mais opões de praias ao redor. Tenham isto em conta quando escolherem o sítio que pretendem ficar a pernoitar.

Sugestão de refeição:

Restaurante da Mirror Beach ou Pasqyrave.

Brothers fish and Meat em Ksamil (comida boa mas bastante demorado e aconselhamos a levar repelente).

Dia 10 - Corfu (GRÉCIA)

Às 8h30 deixámos o carro perto do porto de Saranda, no escritório da rent-a-car.

Fomos fazer tempo para um cafezinho para evitar pagar mais um dia de aluguer do carro e às 10h00 já estávamos no barco com destino a Corfu, na Grécia. A viagem dura 35 minutos e reservámos online pela Ionian Seaways. Por volta das 12h encontrámo-nos no porto de Corfu com o representante da Corfu Car Hire.

Fomos visitar s cidade de Corfu. Adorámos esta cidade. Ruas encantadoras cheias de cor e vida, deixem-se perder nelas.

À tarde visitámos o miradouro da praia de Mirtiotissa, que é muito bonita mas com uma descida acentuada para lá chegar. Tínhamos também a ideia de visitar a Ermones e a Yali mas acabámos por passar. Decidimos ir a banhos à praia de Liapades. Foi uma ótima escolha. Com fácil acesso, cafés e muito bonita.

À noite fomos jantar a Sidari para uma experiência mais autêntica, mas antes presenciámos um estrondoso por do sol no Canal D'Amour e em Cape Drastis.

DICAS:

- Não se esqueçam de alterar a hora nos relógios (na Grécia é +1h que na Albânia). Logo, o por-do-sol também é 1h mais tarde. 

- O carro que alugámos não era muito bom mas para andar nesta ilha convém que não seja muito largo. As estradas são estreitas.

- Para visitar Corfu Town, estacionem o carro no parque do Old Port ou na estrada junto ao mar que vai desde o porto até à cidade. Há lugares grátis e faz-se bem a pé.

- Outras praias que pareciam boas: Barbati e Carcari ou, se preferirem parques aquáticos, têm o Aqualand.

- Supostamente as tomadas na Grécia são diferentes das nossas mas não foi necessário adaptador.

- O acesso ao Canal D'Amour pode ser feito através de vários pontos da cidade. Podem parecer caminhos estranhos mas perguntem para ter a certeza que vão pelo sítio certo.

- O por do sol em Loggas beach também tem boa fama.

Sugestão de alojamento: Corfu Pearl - Tem uma boa localização e os apartamentos são bons e limpos mas a senhora que nos atendeu foi extremamente arrogante e inflexível. Não só não nos quis dar o pequeno-almoço um pouco mais cedo porque tínhamos de sair antes da hora (no entanto deu-nos dinheiro para irmos a outro lado porque o pequeno-almoço estava incluído), como se recusou a dar-nos por exemplo, azeite para tempero. 

Sugestão de refeição:

Tenda em Saranda para um refresco.

Taverna 17 em Corfu Town (recomendamos vivamente).

Three Little Pigs em Sidari (jantar ao som e dança de música grega).

Dia 11 - Corfu

Foi um dia de adrenalina. Por ser uma prática muito comum, decidimos alugar um barco por cerca de 4h30, onde nós somos os condutores. Ficava mais em conta do que ir numa tour e valia pela experiência. No início é-nos dada uma pequena formação e depois somos livres para seguir. Temos de ter em atenção os locais pouco fundos e com rochas (que estão assinalados num mapa que nos é fornecido). O barco tem de ser "estacionado" a pelo menos uns 30m da praia. A gasolina gasta é medida no final da viagem e paga à parte do aluguer. Não é preciso carta de marinheiro para conduzir barcos até 30HP. Utilizámos a empresa Corfuexploreboats e saímos de Paleokastritsa.

Passámos por praia desertas, algumas apenas acessíveis de barco: stelari, chomi, iliodoros, rovinia e limni.

À tarde fizemos um trilho até ao miradouro de Porto Timoni (de dificuldade média por caminho irregular), que começa na aldeia de Afionas (vale a pena explorarem um bocadinho). Mais uma vez, o por do sol foi fantástico.

DICA:

- Há um bar famoso pelas vistas em Paleokastritsa, o La Grotta bar.

Sugestão de refeição:

Arias Tavern em Liapades

Elisabeth Tavern em Doukades.

Dia 12 - Corfu

Só nos restava mais uma manhã em Corfu e tínhamos planeado ir visitar as praias da zona de Erimitis (Avlaki, Vrachli, Tzoufakia, Arias, Akoli e Vromolimni) mas decidimos ficar a aproveitar a piscina.

Depois de almoço uma pessoa da rent a car encontrou-se connosco no aeroporto e apanhámos o voo de volta para o Porto, com escala em Milão.

Muito ficou por ver e fazer em Corfu mas deu para ver que é um excelente destino de praia (com pedras; eu já me rendi completamente desde que tenha os pezinhos) mas temos de ir mentalizados que as estradas e acessos a praias não são as melhores.

Sugestão de refeição:

Avli em Corfu Town, muito bom.

Se tiverem curiosidade podem espreitar o nosso video muito amador.

DESPESAS

Voos - 156€ (com malas)

Alojamento - 235€

Comida - 293€ 

Combustível + portagens - 75.5€

Aluguer carro - 256

Transportes/táxis - 69

Entradas - 13

Barcos - 95

Extras - 6.5€

Total gasto por pessoa: 1199

© 2018 por Marta Pinto Costa
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